Comunidade

Zika se espalha por 30 estados e preocupa os EUA: ‘mais sério do que pensavamos’

Áreas mais pobres de estados como a Flórida, por ser quente e úmido, estão mais suscetíveis a registrar a presença do mosquito Aedes Aegypti

O Center for Disease Control (órgão federal que monitora questões relacionadas a saúde pública nos Estados Unidos) afirmou, na segunda-feira (11), que subestimou a possibilidade de que uma epidemia do vírus zika atingisse o pais. “Tudo o que estudamos em relação ao vírus zika se mostra mais sério e alarmante do que pensávamos anteriormente”, disse, em coletiva de imprensa realizada pela Casa Branca, a médica Anne Schuchat, do CDC.

Com a proximidade do verão, o órgão alerta que a doença já foi detectada em 30 Estados norte-americano – antes, o CDC afirmava que a zika havia atingido apenas 12 Estados. O CDC também esta impressionado com a velocidade com o vírus zika vem se espalhando.

Áreas pobres mais expostas

O órgão alertou para que estados mais ao sul do país redobrem os cuidados para evitar uma epidemia da doença. Segundo o CDC, regiões pobres de Estados como a Flórida, em especial residências que não contam com ar-condicionado e telas instaladas em janelas, estão mais suscetíveis a registrar a presença do mosquito Aedes Aegypti (que transmite a zika e outras doenças, como dengue e chikungunya).

Ate o momento, cerca de 340 casos de zika já foram detectados no pais – a maioria, de pessoas que viajavam a regiões que enfrentam epidemias da doença e retornaram aos EUA.

Mosquito transgênico

Na região de Key West, no extremo sul da Flórida, estão sendo testados mosquitos geneticamente alterados e que podem ajudar a exterminar o Aedes Aegypti. Desenvolvidos por um laboratório britânico chamado Oxytec, os mosquitos transgênicos são capazes de transmitir ao Aedes Aegypti um gene que extermina as próximas gerações do inseto. Com isso, a tendência é de que a espécie transmissora da doença zika seja, em pouco tempo, controlada ou, no cenário mais otimista, extinta.

 

 

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