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Wild Fork Foods é condenada a pagar $130 mil a ex-funcionária hispânica por discriminação

Mulher venezuelana trabalhava no escritório da rede de restaurantes que pertence à brasileira JBS. Ela relatou que calúnias e piadas racistas sobre a comunidade hispânica nos EUA eram frequentes

Empresa não admitiu nenhuma violação, mas ainda assim foi condenada (foto: wikimedia)

Uma ex-funcionária venezuelana da rede de restaurantes Wild Fork Foods, de propriedade da brasileira JBS, venceu um processo judicial no valor de $130 mil contra a empresa, após ter sofrido ataques racistas no ambiente de trabalho.

Belen Estacio trabalhou na escritório corporativo da companhia localizado em Doral, no sul da Flórida, no período de junho a novembro de 2018 e relatou que calúnias e piadas racistas sobre a comunidade hispânica nos EUA eram frequentes.

A peça judicial obtida pelo jornal Miami Herald destaca que: “Estacio lidou com calúnias severas e generalizadas sobre os hispânicos, o que criou um ambiente de trabalho hostil para ela com base em sua origem e raça”.

Também diz que a venezuelana apresentou reclamação ao departamento de recursos humanos da empresa, mas acabou sendo “retaliada” e  submetida a assédios morais ainda mais fortes, baseados em sua origem hispânica. “Até que ela foi forçada a deixar o emprego”.

Segundo a juíza que avaliou o caso, Kathleen Williams, a Wild Fork Foods negou essas alegações e não admitiu nenhum delito ou violação da lei. Mesmo assim, foi condenada a pagar  $37,5 mil em retribuição e $ 92,5 mil em indenização à acusante.

A Wild Fork Foods conta com 14 unidades no sul da Flórida.

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