A votação antecipada para as eleições presidenciais nos Estados Unidos já atingiu a marca de 75 milhões de eleitores, um número considerado impressionante e que reflete a ansiedade dos americanos diante de uma eleição que está sendo chamada de decisiva para a democracia do país. Em estados como Georgia e North Carolina, recordes foram registrados, mesmo com obstáculos como o furacão Helene. Na Pennsylvania, onde 1,7 milhão de eleitores optaram pelo voto pelo correio, surgiram desafios como falhas na entrega de cédulas, mas as autoridades reagiram rapidamente, demonstrando que o sistema continua funcional.
O alto engajamento ocorre em cenário de litígios e desconfiança sobre o processo eleitoral, com episódios de intimidação de eleitores e ações judiciais questionando a validade de votos antecipados em alguns estados. Especialistas, como Michael McDonald, da Universidade da Flórida, preveem uma participação total entre os níveis de 2016 e 2020, o que colocaria a eleição de 2024 entre as maiores em engajamento dos últimos anos.
Eleitores de ambos os lados manifestam preocupações sobre possíveis disputas pós-eleitorais até temores de que o sistema democrático esteja sendo enfraquecido, então muitos americanos veem esta eleição como um teste para o futuro do país.
Enquanto as campanhas tentam ajustar estratégias baseadas em dados de votação antecipada, a transformação no comportamento eleitoral desde 2020 torna as previsões complexas.
