O custo da emissão de vistos para brasileiros estudarem ou fazerem turismo nos Estados Unidos vai aumentar a partir de 30 de maio; informou o U.S. Federal Register na terça-feira (28). O reajuste, de acordo com o órgão, é para cobrir os gastos com serviços consulares, que não estariam sendo suficientes para suprir a alta demanda pelos documentos. As categorias B1 e B2 –turismo e negócios– respondem por 92% de todas as solicitações de entrada realizadas por brasileiros junto ao governo americano. As duas modalidades vão subir 15,6%, passando dos atuais $160 (R$ 819,9 na cotação atual) para $ 185 (R$ 948 na cotação atual). Para os estudantes e intercambistas –categorias H, L, O, P, Q e R—o acréscimo será de $15,00, saltando de $190 (R$ 973,7 na cotação atual) para $ 205 (R$ 1.050). A alta também vai impactar os usuários do visto E, que terão que desembolsar $ 315 (R$ 1.614), em vez de $ 205 (R$ 1.050).
Antes de aumentar os valores, o governo dos Estados Unidos publicou a tabela com os novos preços na internet e recebeu sugestões durante 30 dias. As inúmeras criticas e reclamações dos viajantes resultaram em valores mais modestos do que os previstos inicialmente.
Na terça-feira (28), a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília anunciou que está ampliando a capacidade de atendimento, com o objetivo de ultrapassar a emissão de 1 milhão de vistos no Brasil em 2023. Atualmente, as cinco unidades consulares processam cerca de 6 mil pedidos diários de vistos. A demanda é maior do que a de 2022, quando foram emitidos cerca de 950 mil vistos, 15% a mais do que em 2019, antes da pandemia. O último reajuste nas taxas de vistos para turistas e estudantes foi em 2014.