Indiana, Oklahoma e Texas são os últimos estados a se juntarem ao grupo dos 17 governos estaduais que anunciaram o cancelamento do benefício federal do seguro-desemprego.
O pagamento semanal de $300 estava previsto para ser efetuado até o mês de setembro, de acordo com a lei de alívio covid-19 aprovada pelo presidente Joe Biden em março.
Mas com o avanço da vacinação e a retomada dos negócios em todo o país, os governadores estão acusando a medida de desestimular os trabalhadores americanos a aceitarem novas ofertas de trabalho.
O governador do Texas, Greg Abbott, falou ao jornal Texas Tribune que o número de vagas abertas no estado é quase idêntico ao número de texanos que estão recebendo o seguro-desemprego. “A economia do Texas está a todo vapor o e os empregadores estão tendo que contratar pessoas fora das suas comunidades”, disse Abbott.
Além de Indiana, Oklahoma e Texas, os estados que suspenderão o benefício são: South Carolina, Alabama, Alaska, Arizona, Iowa, Indiana, Idaho, Georgia, Missouri, Ohio, Wyoming, Arkansas, South Dakota, Tennessee, Utah, West Virginia e North Dakota.
A expectativa é que a suspensão aconteça a partir de junho. Juntos, trabalhadores desses 20 estados deixarão de coletar $21,3 bilhões, de acordo com uma análise da Century Foundation.
Além da transferência feita pelo governo dos EUA, os desempregados também recebem uma complementação estadual, sendo que o menor valor pago dentre os 50 estados é na Flórida, com um montante semanal de $275.
O Sunshine State ainda não aderiu ao cancelamento do benefício federal, mas, na semana passada, o diretor-executivo do Florida Department of Economic Opportunity, Dane Eagle, disse que requerentes de auxílio-desemprego no estado terão que comprovar que se candidataram a pelo menos cinco ofertas de empregos por semana para receber o auxílio.