Mesmo depois de toda mobilização, greve de fome e apelos de advogados, o mexicano – que já lutou no Afeganistão duas vezes – foi deportado para o seu país na última sexta-feira (23). As autoridades negaram o último apelo dos advogados de Miguel Perez, de 39 anos, que foi escoltado por agentes de imigração na fronteira e entregue às autoridades mexicanas.
Perez vive nos EUA desde os oito anos de idade, quando foi trazido pelos pais. Em 2008, o militar entregou um laptop recheado de cocaína a um policial à paisana e foi sentenciado a 15 anos de prisão.
Os advogados argumentaram que sua vida estaria em perigo se ele for deportado para o México, onde, segundo ele, os traficantes recrutam pessoas que tenham conhecimentos miliares para trabalhar para seus carteis.
“Se alguma coisa acontecer com ele, a responsabilidade vai ser do ICE – US Immigration and Customs Enforcement. Esse caso é um exemplo trágico que as políticas imigratórias atuais são baseadas no ódio e não na lógica”.
Perez tem dois filhos nascidos nos EUA, seus pais e uma irmã também são americanos naturalizados e uma outra irmã nasceu em Chicago.