Brasil Geral

Venda de combustíveis no mercado brasileiro caiu 1,9% em 2015

As vendas de combustíveis no mercado brasileiro registraram queda de 1,9% em 2015, somando 141,811 bilhões de litros na comparação com o ano anterior, quando atingiram 144,541 bilhões de litros. Os dados foram divulgados hoje (2), no Rio, pelo superintendente adjunto de abastecimento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rubens Freitas, durante o 11º Seminário de Avaliação do Mercado de Derivados de Petróleo e Biocombustíveis da ANP. As informações são da Agência Brasil.

“Esperamos que seja um comportamento em função da própria queda da economia. Acredito que deve espelhar o que aconteceu ao longo de 2015”, afirmou o diretor da ANP, Waldyr Barroso, sobre a expectativa de vendas de combustíveis para este ano.

A comercialização de gasolina C alcançou 41,137 bilhões de litros, enquanto que em 2014, foram vendidos 44,364 bilhões de litros. O resultado representa queda de 7,3%. Também houve redução (4,7%) na comercialização do diesel B, passando de 60,032 bilhões de litros para 57,211 bilhões de litros, na comparação do mesmo período.

Rubens Freitas informou que a dependência externa de gasolina pelo Brasil está em torno de 30 mil barris/dia e, embora, possa parecer pouco, não se deve relaxar, porque dependendo da situação o nível pode aumentar. Ele informou que o Brasil tem a média de 0,3 automóvel para cada habitante, o que significa menos da metade de países do primeiro mundo.

Etanol
Para o superintendente, a elevação pode ser freada se houver alta no consumo do etanol, classificado por ele como “a vedete de 2015”. O consumo de etanol hidratado registrou alta expressiva. Em 2014, foi de 12,994 bilhões de litros e, no ano seguinte, chegou a 17,863 bilhões de litros, com crescimento de 37,5%. O etanol total, que é a soma de etanol anidro (etanol misturado à gasolina) e etanol hidratado (etanol combustível), subiu de 24,085 bilhões de litros para 28,796 bilhões de litros, indicando alta de 19,6% em 2015, na comparação com 2014. “Em 2009, a gasolina se tornou o combustível alternativo no Brasil. O etanol vendeu mais que a gasolina”, disse.

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