DA REDAÇÃO – Tudo se resume a isso. A mais longa temporada de premiações está chegando ao fim, depois de um ano pandêmico excruciante que quase destruiu a indústria do cinema. A história parece ser feita no Oscar, com mulheres e pessoas de cor sendo reconhecidas – mas também há espaço para uma ou duas surpresas. Na contagem dos vencedores, “Nomadland” deverá ser o vencedor do filme com quatro indicações, incluindo o de melhor filme, seguido por “Ma Rainey’s Black Bottom” com três, incluindo Chadwick Boseman.
Presume-se que a Netflix seja o estúdio líder com uma previsão de seis vitórias, um aumento em relação ao registro de quatro do ano passado. A boa notícia é que o gigante do streaming tem uma chance 50/50 em quatro corridas adicionais, o que poderia levá-los a uma contagem de dois dígitos, o que seria um recorde na era moderna (Metro-Goldwyn Mayer dominou as décadas de 1930 e 1940).
É difícil apostar contra o vencedor do PGA, do DGA, do Globo de Ouro e do BAFTA. Ainda assim, “1917” e “La La Land” ganharam exatamente esses prêmios, depois perderam para “Parasite” e “Moonlight” (que ganhou o drama Globe), respectivamente. No final, porém, a temporada foi moldada para “Nomadland”, e é um dos candidatos mais fortes que vimos nos últimos 20 anos.
Vai ganhar: “Nomadland”
Pode ganhar: “The Trial of the Chicago 7”
Deve ganhar: “Nomadland”
Deveria ter estado aqui: “Onward”
Além de Nomadland, concorrem ao título de Melhor Filme da temporada:
“The Trial of the Chicago 7” (Netflix), “Minari” (A24), “Promising Young Woman” (Focus Features), “Judas and the Black Messiah” (Warner Bros), “Mank” (Netflix), Sound of Metal” (Amazon Studios), e “The Father” (Sony Pictures Classics).