Após fracassarem as negociações entre o US Citizenship and Immigrations Service (USCIS) e o Congresso sobre a liberação de um pacote de estímulo financeiro à agência federal de imigração, o USCIS voltou a notificar os funcionários sobre uma possível dispensa no final deste mês.
Os cerca de 13,4 mil empregados haviam sido notificados por e-mail do afastamento no final de julho. A previsão inicial era que a partir de 3 agosto a agência já iniciasse as atividades com um número muito reduzido de pessoal.
Mas o Congresso interviu dizendo que a agência dispunha de recursos para terminar o ano fiscal de 2020, em 30 de setembro, e que após isso retomaria as negociações sobre um empréstimo.
Danielle Spooner, Presidente da Federação Americana de Funcionários do Governo Local 119, que representa os trabalhadores dentro do USCIS, disse o seguinte à Forbes: “Ao não financiar esta agência, o governo conseguiu usar a pandemia global para efetivamente interromper toda a imigração para os EUA até o final do mês, prejudicando milhares de famílias e empresas americanas no processo.Todos perceberão o enorme embaraço que será para os EUA, e um desastre para os migrantes e empresas se a licença realmente acontecer”.
Inicialmente, a agência informou que as suspensões iriam durar entre 30 a 90 dias, mas depois reconheceu que poderia ser por tempo indeterminado.
O USCIS pediu um ao Congresso a liberação de $1,2 bilhão, com os republicanos apresentando uma proposta de como os fundos seriam usados. Os fundos para o resgate estão vinculados ao próximo pacote de estímulo ao coronavírus, mas os democratas e a Casa Branca não conseguiram chegar a um acordo sobre o projeto.
Durante uma entrevista à CNN, um assessor do Congresso disse: “Não há um plano B. A próxima oportunidade de gerar qualquer financiamento será em setembro – a menos que um pacote COVID seja liberado. A questão é se o USCIS vai atrasar as licenças e nos dar essa oportunidade. ”