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USCIS descarta dispensar funcionários, mas alerta para atrasos em procedimentos migratórios

A agência de imigração tinha previsão de licenciar 70% de sua força de trabalho em 30 de agosto, por falta de recursos.

O US. Citizenship and Immigration Services (USCIS) voltou atrás mais uma vez na proposta de licenciar mais da metade dos servidores por prazo indeterminado. Porém, o órgão afirmou que a manutenção dos funcionários terá como custo o atraso nos processos migratórios.

A afirmação foi feita pelo vice-diretor de Política da agência, Joseph Edlow.

Segundo Edlow, evitar as licenças acarretará um alto custo operacional e aumentará os atrasos e os tempos de espera em todas as áreas. “O retorno aos procedimentos operacionais normais requer a intervenção do Congresso para sustentar a agência até o ano fiscal de 2021”.

O USCIS tinha previsão de licenciar 70% de sua força de trabalho em 30 de agosto, por falta de recursos.

Em nota divulgada pelo órgão,  Edlow afirma que, por enquanto, todos os funcionários serão mantidos, mas o ano fiscal de 2020 termina em setembro e a partir daí ele não garante que poderá mantê-los.

O USCIS depende das taxas pagas pelos imigrantes com petições e processos de legalização para manter a organização funcionando. Durante a pandemia, agências em todos o país fecharam as portas ao público e projetaram uma queda de 80% nas receitas até o final do ano fiscal, em 30 de setembro. 

Desde junho, a agência tenta aprovar um empréstimo de $1,2 bilhão junto ao Congresso para custear despesas. Mas ainda não houve acordo em relação à liberação da verba para o órgão.

Recentemente, a agência anuncia aumentos em praticamente todos os processos e petições migratórias, com índices de reajuste de até 535%.

Esta é a segunda vez que o USCIS notifica os funcionários sobre um possível afastamento e volta atrás na decisão.

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