A Prefeitura de Magé, na Baixada Fluminense, descobriu através de uma sindicância que os cães que morreram após imunização contra a raiva, na verdade receberam insulina. O caso aconteceu no sábado (4), na Unidade de Saúde da Família do Britador. As informações são do G1.
Nesta quarta-feira (8), subiu para 11 o número de animais mortos. A 65ª DP (Magé) abriu inquérito para apurar as mortes.
Segundo a prefeitura, uma falha humana teria ocorrido durante a imunização e não foi constatada qualquer irregularidade com a vacina distribuída pela Secretaria Estadual de Saúde, aos 92 municípios do estado.
A vacinação de todos os casos de reações e mortes dos animais aconteceram em um único posto de Magé, na unidade do bairro Santo Aleixo.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio, que havia adiado a imunização, confirmou a vacinação contra a raiva no dia 25 deste mês, conforme estava programado.
“Como de praxe na época de vacina, eu costumo trazer minha cachorra no PSF. Eu trouxe, não foi diferente sábado. Eu corri no quintal, ela estava total tremula, gritava muito, eu fiquei desesperado. A cachorra saudável, retornei no meu quintal e minha cachorra estava morta igual a um pau, aquilo me doeu muito, é uma vida, a cachorra era uma filha nossa”, lamentou Mário Silva, que nos últimos 16 anos viveu na companhia da cadela Tigresa. O animal morreu no sábado (4).
Uma clínica veterinária da região ficou lotada, a ponto de faltarem insumos para tratar os animais. A prefeitura do município anunciou que toda a equipe envolvida no processo de vacinação foi afastada.