Há exatamente um ano, o líder oposicionista na Venezuela, Juan Guaidó, se autoproclamava presidente encarregado do país, sendo reconhecido por cerca de 50 países. Ainda tentando lutar contra o que chama de “período sombrio e uma tragédia sem precedentes”, Guaidó esteve em Davos, no Fórum Econômico Mundial, pedir apoio contra Nicolás Maduro.
“Não podemos lidar com a situação sozinhos. Enfrentamos um conglomerado internacional, criminoso e precisamos de sua ajuda”, disse o oposicionista, na Suíça. Mesmo com o apoio internacional, que inclui os Estados Unidos, os 25 países da União Europeia e vizinhos da região, como Equador e Colômbia, a batalha contra a ditadura venezuelana parece não sair do lugar.
Ele não conseguiu viabilizar eleições livres, nem tirar Maduro do cargo. “A Venezuela não é um país em guerra. Não ouvimos as bombas, mas sentimos o pranto, a dor das mães”, declarou Guaidó, que foi recebido como chefe de estado. Para viajar para a Suíça, ele violou uma proibição do governo do seu país e tem aproveitado a viagem para se reunir com outras autoridades de primeiro escalão. A União Europeia, por exemplo, expressou seu “firme apoio” a Guaidó.