Nesta terça-feira, 18, cerca de 80 mil documentos relacionados ao assassinato do presidente John F. Kennedy, em 1963, serão finalmente tornados públicos. A divulgação é uma promessa feita pelo presidente Donald Trump logo após assumir o cargo. A expectativa é que os documentos forneçam mais detalhes sobre o assassinato, mas especialistas afirmam que não devem trazer revelações significativas que alterem a narrativa estabelecida de que Lee Harvey Oswald foi o único responsável pelos disparos.
Durante uma visita ao Kennedy Center em Washington, Trump destacou que essa era uma demanda popular há décadas. Embora a maioria dos documentos já tenha sido divulgada, alguns permaneceram classificados sob exceções determinadas por administrações anteriores, incluindo a de Joe Biden. Os historiadores acreditam que esses arquivos não modificarão substancialmente o entendimento do evento, mas ainda assim consideram que podem fornecer informações úteis.
Além dos documentos sobre JFK, outros arquivos relacionados ao assassinato de seu irmão, Robert F. Kennedy, e do líder dos direitos civis Martin Luther King Jr. também foram mencionados por Trump. No entanto, não está claro quando esses materiais serão liberados, especialmente porque alguns documentos de King estão selados até 2027 por decisão judicial.
O assassinato de Kennedy continua sendo um dos eventos mais discutidos e analisados da história americana.