O U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) retomou as batidas de imigração em vários estados em julho. Segundo um balanço divulgado pelo órgão na terça-feira (1º), mais de dois mil imigrantes foram presos em menos de dois meses, 85% com históricos de criminalidade e outros 15% não tiveram o motivo da prisão informada.
As operações que começaram em 13 de julho e foram até 20 de agosto se concentraram em dez estados: Texas, Califórnia, Utah, Nevada, Idaho, Montana, Colorado, Wyoming, Nova York e Nova Jersey.
Os estados que tiveram o maior número de prisões foram Texas, 125 pessoas foram detidas nas partes centro e sul do estado, e Califórnia, onde a equipe de Operações de Execução e Remoção (ERO) do ICE deteve 300 pessoas em Los Angeles.
“Os oficiais identificaram e prenderam estrangeiros removíveis que haviam sido presos anteriormente ou têm acusações ou condenações pendentes por crimes, incluindo, mas não se limitando a, agressão, espancamento, roubo, violência doméstica, sequestro e crimes sexuais”, informou o ICE em comunicado.
Em Nova York, 83 imigrantes de 25 países foram presos, incluindo Albânia, Argentina, Bangladesh, Bielo-Rússia, Bolívia, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, Índia, Israel, Itália, Jamaica, México, Nigéria, Paquistão, Peru, Polônia, Rússia, Trinidad e Uzbequistão.
A agência anunciou que continuará com suas operações, menos de um mês antes do final do ano fiscal de 2020.
“O ICE continuará a atacar criminosos estrangeiros e outras ameaças à segurança pública e nacional. Todos aqueles que violam as leis de imigração podem ser presos, detidos e removidos por ordem final, à deportação dos Estados Unidos”, diz o comunicado.
O escritório, agora liderado interinamente por Tony Pham, um refugiado do Vietnã que chegou ao país em 1975, havia suspendido suas operações no final de março.