A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) o impeachment do presidente Donald Trump, acusado de “incitar insurreição” no episódio que envolveu a invasão ao Capitólio na última quarta-feira (6) e resultou na morte de cinco pessoas.
A resolução agora segue para votação no Senado, que está em recesso até o dia 19 de janeiro, um dia antes da posse do presidente eleito Joe Biden.
Trump entra para a história como o primeiro presidente americano a sofrer impeachment duas vezes.
Ao contrário do processo anterior, em 2019, quando apenas os Democratas votaram para tirá-lo do cargo, desta vez dez membros do próprio partido Republicano votaram a favor da destituição do presidente.
O placar final ficou em 232 votos favoráveis ao impeachment e 197 contra.
Na tarde de terça-feira (12), Trump chamou o processo de impeachment de “caça às bruxas” e negou a responsabilidade pela violência no Capitólio.
O líder da maioria no Senado, o Republicano Mitch McConnell, adiantou que a Casa não deve se reunir para o julgamento antes de Trump deixar o poder.
Em nota aos colegas Republicanos, McConnell disse que não tomou uma decisão final sobre como votará e pretende ouvir os argumentos legais quando eles forem apresentados ao Senado.
Os dez deputados Republicanos que votaram a favor do impeachment de Trump foram:
- John Katko – New York
- Liz Cheney – Wyoming
- Adam Kinzinger – Illinois
- Fred Upton – Michigan
- Jaime Herrera Beutler – Washington
- Dan Newhouse – Washington
- Peter Meijer – Michigan
- Tom Rice – Carolina do Sul
- Anthony Gonzalez – Ohio
- David Valadao – Califórnia