O presidente Donald Trump voltou a falar sobre a necessidade de uma reforma imigratória depois que um atentado frustrado no metrô de New York feriu três pessoas e o acusado, na segunda-feira, 11. O responsável pelo ataque é Akayed Ullah, de Bangladesh, um ex-taxista que vive no país desde 2011 e tem status legal de residência permanente, o green card. As informações são da AP.
“Os Estados Unidos devem arrumar seu relaxado sistema imigratório que permite que muitas pessoas perigosas e que não foram examinadas de maneira adequada ingressem em nosso país. O suspeito do ato terrorista de hoje entrou em nosso país através da migração familiar encadeada, que não é compatível com a segurança nacional”, disse Trump em um comunicado.
Trump também já disse que quer o fim da loteria do green card, da qual brasileiros não fazem parte. O presidente também já determinou a proibição de ingresso a residentes em determinados países (de maioria muçulmana), passando pela promessa de construção de um muro na fronteira com o México até impor limites ao número de refugiados.
“O presidente está preocupado que o Congresso, particularmente os Democratas, falharam em tomar decisões que previnam ataques como este de NY. O presidente quer o fim da imigração em cadeia – benefício passado entre familiares – que teria poupado os americanos de mais um ataque. Então, o presidente vai continuar pressionando por uma reforma imigratória e acabar com a imigração em cadeia seja parte do processo”, disse a porta-voz da Casa Branca, Sara Sanders.
Quem é a favor das restrições migratórias se coloca contra essa imigração encadeada, tema que já foi apresentado em uma proposta de reforma. Os senadores federais republicanos Tom Cotton e David Perdue propuseram recentemente a lei RAISE, que limitaria o número de vistos de residência permanente e eliminaria a capacidade dos cidadãos de levar familiares que não sejam cônjuges e filhos menores de idade. Os ativistas em prol da imigração definiram a proposta como um ataque aos imigrantes. Já o presidente Donald Trump expressou seu apoio à lei.