O presidente Donald Trump retirou os EUA do Acordo Climático de Paris – que prevê a redução da emissão de gases tóxicos no meio ambiente. O acordo foi assinado por 195 países para reduzir emissões de gases de efeito estufa no contexto do desenvolvimento sustentável.
Trump prometeu negociar um retorno ou um novo acordo climático em termos que considere mais justos para os americanos. Ele disse que o atual documento traz desvantagens para os EUA para beneficiar outros países, e prometeu interromper a implementação de tudo que for legalmente possível imediatamente.
Durante sua campanha eleitoral, Trump criticou duramente o Acordo de Paris e questionou a mudança climática, um fenômeno que chegou a qualificar de “invenção” dos chineses, e já como presidente decidiu iniciar um processo para revisar se aos EUA interessa continuar fazendo parte do pacto.
A saída dos EUA, segundo maior produtor mundial de gás de efeito estufa, pode minar o acordo internacional, o primeiro da história em que os 195 países da ONU se comprometem a reduzir suas emissões. Ao assinar, Washington tinha se comprometido a reduzir em 28% sua produção de gases de efeito estufa, além de transferir cerca de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 9,6 bilhões) para países pobres como forma de ajudá-los a lutar contra as mudanças climáticas.
Apesar da pressão exercida pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e da chanceler alemã, Angela Merkel, a declaração final da cúpula do G7 reconheceu que os Estados Unidos “não estão em posição de alcançar um consenso” sobre a luta contra a mudança climática.
Os membros do G7, com exceção dos EUA, reiteraram nessa declaração o compromisso de implementar “rapidamente” o Acordo de Paris. (Com informações da Agência EFE).