Estados Unidos Geral

Trump não vai discriminar imigrantes muçulmanos baseado em religião, diz assessora

Em vez disso, novo governo vai focar em indivíduos oriundos de países suspeitos de terrorismo

DA REDAÇÃO, COM CNN – A ex-coordenadora de campanha do presidente eleito Donald Trump e recém-nomeada assessora do futuro governo na Casa Branca, Kellyane Conway, disse em entrevista nesta quinta-feira (22) à rede CNN que o novo governo não vai perseguir muçulmanos baseado somente na religião.

Perguntada várias vezes se a religião de um indivíduo vai geral uma triagem mais rigorosa, ela respondeu que não. Em vez disso, Trump vai focar-se mais no país de origem, disse Conway.

“Vamos voltar um ano atrás quando ele falou a respeito do impedimento (muçulmano) e comparar com o que ele falou mais tarde, quando foi muito mais específico e falou sobre países onde sabemos que há uma maior propensão para treinamento e exportação de terroristas”, disse a assessora de Trump à CNN.

Ela negou que Trump tenha mudado de postura.

Trump tem sido um tanto vago na explicação sobre quais países – ou povos – passarão por triagens mais rigorosas ou impedimentos totais.

Durante a campanha, ele citou repetidamente os ataques do ISIS a cristãos no Oriente Médio e, em dezembro, clamou pela suspensão da imigração muçulmana nos Estados Unidos como resposta ao terrorismo. Desde então vem falando em restrições para indivíduos oriundos de países passíveis de terrorismo, e em “triagem rigorosa”, embora não tenha dado detalhes sobre como isso seria feito.

O assunto voltou à tona depois do atentado terrorista de segunda-feira em Berlim. O único nome revelado como suspeito de ter perpetrado o ataque é um tunisiano de 24 anos, Anis Amri. Doze pessoas morreram a outras 48 ficaram feridas, atropeladas pelo caminhão dirigido pelo terrorista.

Perguntado na quarta-feira se o ataque em Berlim mudaria algum plano, Trump respondeu que “vocês sabem os meus planos … está provado que eles estão 100% corretos. O que aconteceu foi uma desgraça.”

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