No dia de sua posse, Donald Trump assinou cerca de 200 ordens executivas, memorandos e proclamações, revertendo políticas da administração anterior e implementando sua agenda “America First”.
Na área de imigração, declarou emergência nacional na fronteira sul, retomando a construção do muro com o México e suspendendo a admissão de refugiados. Além disso, designou cartéis latino-americanos como grupos terroristas e propôs acabar com a cidadania automática para filhos de pessoas em situação irregular no país.
No âmbito internacional, Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre o clima e da Organização Mundial da Saúde (OMS), ações que justificou como proteção dos interesses nacionais.
No campo econômico, declarou emergência relacionada aos custos de energia, priorizando a exploração doméstica de petróleo e gás, e revogou mandatos de veículos elétricos. Também emitiu ordens contra programas de diversidade e equidade, reconhecendo apenas dois sexos biológicos.
Uma das decisões mais polêmicas foi o perdão a aproximadamente 1.500 pessoas envolvidas no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, incluindo Enrique Tarrio, ex-líder do grupo Proud Boys. Trump também ordenou o retorno obrigatório de funcionários federais ao trabalho presencial e implementou um congelamento de contratações no governo, exceto para os militares.
Essas medidas destacam a direção de seu novo mandato, com ênfase em segurança, economia e um retorno a políticas mais conservadoras.