O discurso inaugural de Donald Trump neste 20 de janeiro de 2025 prometeu a visão de uma nova era para os Estados Unidos, destacando suas promessas e prioridades para o segundo mandato. Trump afirmou que a “era dourada da América começa agora”, prometendo que o país se tornaria a “inveja do mundo” e que ninguém mais “aproveitaria-se” dele. Ele fez referência ao seu compromisso com políticas de imigração rigorosas, destacando que declararia uma “emergência nacional” na fronteira sul para interromper a imigração e deportar imigrantes com status irregula. Afirmou ainda que pretende tratar gangs de imigrantes ilegais como “terroristas” e confirmou que pretende realizar a maior deportação em massa da história.
O presidente também anunciou a criação de uma “Emergência Nacional de Energia”, que incluiria a revogação de iniciativas como o Green New Deal e a imposição de tarifas contra produtos estrangeiros. Trump reiterou seu compromisso de fortalecer a economia americana, embora tenha reconhecido que a redução de preços poderia ser difícil, dado o cenário de inflação.
Outro ponto importante do discurso foi a ênfase em questões de identidade e valores culturais. Trump defendeu uma política de dois gêneros, “masculino e feminino”, e reafirmou a importância da família tradicional. Ele também fez uma referência ao Dia de Martin Luther King Jr., prometendo realizar o “sonho” do líder dos direitos civis, mas ao mesmo tempo indicou uma abordagem política de vingança, sugerindo que acabaria com o que chamou de “armação” da justiça.
Ao final, Trump se declarou como um “pacificador e unificador”, apesar de suas políticas e promessas continuarem a dividir a opinião pública. O discurso, que aconteceu em um contexto de polarização política, incluiu também promessas simbólicas, como renomear o Golfo do México para “Golfo da América” e devolver o nome do Monte Denali ao tradicional Monte McKinley, buscando reforçar sua visão de restaurar o poder e a identidade americana. Uma fonte do novo governo afrimou que ele poderá assinar até 200 ordens executivas nesse seu primeiro dia de governo.