O presidente Donald Trump revelou nesta quinta-feira (10) pelo Twitter que vai se encontrar com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, no dia 12 de junho em Cingapura. “Nós dois tentarem fazer disso um momento muito especial para a paz mundial”, escreveu o republicano.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que três americanos libertados pela Coreia do Norte aterrissaram de volta aos Estados Unidos. A soltura do trio, acusado de atividades antiestatais, foi entendida como um aceno de disposição à diplomacia pela paz.
Um avião com os três americanos libertados pela Coreia do Norte e o secretário de Estado, Mike Pompeo, pousou na base aérea de Andrews, perto de Washington, onde Trump e a primeira-dama Melania Trump os esperavam. O presidente Trump agradeceu ao líder norte-coreano pela libertação dos americanos e indicou que acredita que Kim quer alcançar um acordo para a desnuclearização da Península Coreana.
Trump comunicou as informações ao presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, por telefone. O sul-coreano manifestou sua esperança de que a libertação dos três americanos detidos possa ter impacto positivo na reunião entre os líderes.
Cingapura estava entre as opções de local que se especulava até então. A cidade-Estado já foi usada anteriormente para reuniões diplomáticas de alto nível. Em 2015, os líderes de China e Taiwan se encontraram lá pela primeira vez em mais de 60 anos.
Além disso, Cingapura tem uma relação próxima com os Estados Unidos e, por outro lado, mantém relações diplomáticas com a Coreia do Norte, ainda que em novembro passado tenha encerrado todos os laços comerciais devido ao aperto das sanções internacionais contra o regime de Kim.