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Trump diz que fará ‘exame exaustivo’ de imigrantes se for presidente

O candidato republicano não esclareceu como as autoridades americanos avaliariam a veracidade das respostas nem citou qual a mão-de-obra necessária para participar deste processo

O candidato Republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou seu plano antiterrorista na segunda-feira (15), afirmando que caso seja eleito presidente vai implementar um “exame exaustivo” de imigrantes como uma maneira de proteger o país, além de suspender a imigração de alguns países. As informações são da Reuters.

“Devíamos admitir neste país apenas aqueles que compartilham nossos valores e que respeitam nosso povo”, disse Trump, em um discurso no estado de Ohio.

“Na Guerra Fria, tínhamos uma análise ideológica. Já passou da hora de desenvolver uma nova triagem para as ameaças que enfrentamos hoje. Chamo isso de exame exaustivo”, explicou.

Assessores de campanha de Trump disseram, segundo a agência Associated Press, que o “exame exaustivo” implicará um questionário ideológico e deve vetar a entrada de candidatos de acordo com suas posições sobre liberdade religiosa, igualdade de gênero e direitos dos gays. O governo examinaria questionários, contas em redes sociais, entrevistas com amigos e familiares e outros meios para determinar se os requerentes apoiam os valores dos EUA. O páis iria parar de emitir vistos se não puder realizar os exames adequados.

O candidato republicano não esclareceu como as autoridades americanos avaliariam a veracidade das respostas nem citou qual a mão-de-obra necessária para participar deste processo. Sua campanha também não disse se os exames também seriam aplicados aos turistas.

O empresário também disse em seu discurso que Hillary não tem a “resistência física e mental” para combater o grupo extremista Estado Islâmico. Ele disse que destruir o grupo será a peça central de sua política externa e que tentará fazer parceria com qualquer país que também tenha este objetivo – ele destacou a Rússia, especificadamente, como um páis com o qual os EUA poderiam ter um melhor relacionamento.

“Qualquer país que divida esse objetivo será nosso aliado”, disse Trump. “Nunca podemos escolher nossos amigos, mas nunca podemos falhar em reconhecer nossos inimigos”, afirmou.

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