DA REDAÇÃO – Depois que a loja de dapartamentos Nordstrom anunciou que não mais venderá artigos da grife Ivanka Trump, o presidente contra-atacou e acusou a cadeia, com sede em Seattle, de tratar a filha “muito injustamente”.
O ataque veio através de um post no Twitter pessoal de Trump. Ele escreveu: “Minha filha Ivanka foi tratada muito injustamente pela @Nordstrom. E;a é uma ótima pessoa, sempre me incentivando a fazer as coisas certas. Terrível!”
A mesma mensagem foi postada logo em seguida na conta oficial da presidência, @POTUS, levantando questionamentos sobre um possível conflito de interesses, já que o pai falou com o peso da Casa Branca.
Richard Paiter, um advogado especializado em ética que serviu na Casa Branca durante o mandato de George W. Bush, disse à CNBC que a crítica de Trump foi “nada presidencial”.
“Trata-se do uso do cargo público para ganhos pessoais”, disse Painter.
De sua parte, a Nordstrom disse que a decisão foi “baseada em performance”, de acordo com um porta-voz da empresa.
“No ano passado, e em particular na sua segunda metade, as vendas da marca caíram consistentemente até o potno em que não seria mais um bom negócio continuar a sua comercialização agora. Temos um ótimo relacionamento com a equipe de Ivanka Trump. Tivemos conversas francas com eles no ano passado para ter certeza de que Ivanka seria pessoalmente informada da nossa decisão no começo de janeiro”, disse o porta-voz.
A Casa Branca insiste que não foi assim. O porta-voz do presidente, Sean Spicer, disse que o post de Trump no Twitter veio depois de “um ataque à sua filha.”
O relacionamento entre os Trump e as lojas que comercializam seus produtos têm sido abalado. Segundo o The New York Times, os gerentes das lojas T.J. Maxx e Marshalls foram instruídos para jogarem for a os cartazes de produtos com a grife de Ivanka e a misturar a mecadoria com outras.
A Macy’s já havia sido criticada por Trump quando ele ainda era candidato por deixar de vender a sua linha de camisas e gravatas. ν