O processo de transferência da presidência dos EUA de Donald Trump para Joe Biden começou oficialmente nesta terça-feira (24). Biden recebeu um documento do General Services Administration (GSA), informando que o processo formal de transição pode começar. Na prática, isso significa que Biden passará a ter acesso a recursos e informações para assumir o governo em janeiro de 2021.
Pelo twitter, Trump disse que espera que “se faça o que precisa ser feito,” mas que ele continuará “contestando na Justiça o resultado da eleição realizada no início do mês”.
O diretor da equipe de transição de Biden, Yohannes Abraham, declarou em comunicado que “a decisão é um passo necessário para começar a encarar os desafios do país, incluindo manter a pandemia sob controle e trazer nossa economia de volta aos trilhos”.
Nesta segunda-feira, o Democrata anunciou alguns nomes que deverão ocupar cargos estratégicos no seu governo. Ele privilegiou a diversidade racial e incluiu duas mulheres e um imigrante no time.
Antony Blinken será o secretário de Estado, responsável pelas relações diplomáticas do país. John Kerry irá coordenar as políticas de mudanças climáticas; Alejandro Mayorkas será o primeiro latino a ocupar a vaga de secretário do Department of Homeland and Security (DHS).
Michele Flournoy, uma veterana do Pentágono, foi a indicada para o cargo de secretária de Defesa, sendo a primeira mulher neste cargo.
Jake Sullivan, um conselheiro de longa data de Biden e Hillary Clinton, foi para o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca e Avril Haines, será a diretora dos serviços de inteligência nacional.
Linda Thomas-Greenfield foi escolhida como futura embaixadora dos EUA nas Nações Unidas.
Agora, os funcionários doo GSA irão atuar em conjunto com a nova equipe de Biden, fornecendo milhões em fundos governamentais para a transição e repassando informações sobre o andamento de políticas e programas federais.