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Tiroteio em festa do Kansas City Chiefs termina com uma pessoa morta e 22 baleadas, incluindo crianças

O tiroteio aconteceu na Union Station de Kansas City, diante de um público de um milhão de pessoas, incluindo os jogadores que ainda estavam no palco do evento

Uma pessoa morreu e pelo menos 22 ficaram feridas, incluindo oito crianças, após um tiroteio em massa que ocorreu na comemoração do título do Super Bowl do Kansas City Chiefs nesta quarta-feira (14). A vítima fatal foi identificada como a DJ Lisa Lopez-Galvan, conhecida por seu programa na rádio local KKFI 90.1 FM, e mãe de dois filhos. A polícia não forneceu detalhes sobre sua morte.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o momento em que torcedores do Kansas City Chiefs imobilizaram um homem suspeito de abrir fogo contra a multidão que celebrava o título do Super Bowl. Outros dois suspeitos foram detidos pela polícia, mas até a manhã de quinta-feira, a identidade dos envolvidos não havia sido revelada e as autoridades ainda investigam a motivação do crime.

O tiroteio aconteceu na Union Station de Kansas City, diante de um público de um milhão de pessoas, incluindo os jogadores que ainda estavam no palco do evento quando o ataque aconteceu. Também estavam presentes a governadora do Kansas, Laura Kelly, e do governador do Missouri, Mike Parson. Nenhum deles foi atingido. O ataque aconteceu apesar dos mais de 800 policiais no local, inclusive no topo de prédios próximos, disse o prefeito Quinton Lucas, que compareceu com sua esposa e mãe e teve que correr para se proteger quando o tiroteio começou.

Essa é a mais recente celebração esportiva a terminar em violência armada nos EUA, após um tiroteio que feriu várias pessoas no ano passado no centro de Denver, na celebração do campeonato da NBA do Nuggets.

Kansas City há muito luta contra a violência armada e, em 2020, estava entre as nove cidades visadas pelo Departamento de Justiça dos EUA em um esforço para reprimir o crime violento. Em 2023, a cidade bateu o recorde de 182 homicídios, a maioria envolvendo armas de fogo.

O presidente Joe Biden se pronunciou sobre o tiroteio dizendo que a violência “corta profundamente a alma americana” e apelou às pessoas para pressionarem o Congresso a proibir armas de assalto, a limitar os carregadores de armas de alta capacidade e a outras medidas sobre armas que foram rejeitadas pelos republicanos. “Os acontecimentos de hoje deveriam comover-nos, chocar-nos, envergonhar-nos e obrigar-nos a agir. O que estamos esperando?”, disse. Biden lembrou que o ataque ocorreu no aniversário do tiroteio da escola de Parkland, na Flórida, que matou 17 pessoas em 2018, e afirou que houve mais tiroteios em massa em 2024 “do que houve dias no ano”.

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