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Thomas Homan, o algoz dos imigrantes, anuncia aposentadoria

Diretor do ICE, conhecido por ser linha dura contra imigrantes indocumentados, vai se aposentar em junho

Desde que o presidente Donald Trump assumiu a presidência, o nome do diretor do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) Thomas Homan foi mencionado diversas vezes quando o assunto era a prisão de imigrantes indocumentados. Homan deixou claro que seu objetivo era ‘manter a segurança do povo americano’.

Na segunda-feira (30), o diretor anunciou que vai se aposentar alegando que precisa de mais tempo para a família. “Eu estou honrado e inspirado pelos 20 mil americanos patriotas que atuam nesse órgão e protegem a nossa nação; especialmente devido às críticas falsas e injustas da parte dos políticos e da mídia”, disse ele através de um comunicado.

Em novembro de 2017, Trump indicou Homan para ser o diretor permanente, entretanto, a nomeação dele ficou suspensa no Senado, onde os democratas têm demonstrado preocupação com relação à sua postura radical no que diz respeito à imigração. Inicialmente, ele foi indicado pelo ex-presidente Barack Obama em 2013.

O diretor interino tem sido um apoiador forte da postura austera da administração Trump com relação às políticas imigratórias. Em decorrência disso, a prisão dos imigrantes indocumentados sem antecedentes criminais disparou durante o mandato dele.

Homan trabalhou duro a favor do cumprimento agressivo das leis migratórias. Ele tem defendido a deportação de todos os imigrantes indocumentados, tenham antecedentes criminais ou não. No verão de 2017, ele foi duramente criticado depois de dizer que os imigrantes indocumentados “deveriam ter medo”.

Ex-agente da Patrulha da Fronteira (CBP), Homan foi nomeado em novembro de 2017 por Trump para ocupar o cargo de diretor do ICE. Entretanto, a nomeação dele foi suspensa, pois o Departamento de Segurança Nacional (DHS) nunca apresentou a documentação exigida. Conforme o The Wall Street Journal, o atraso da entrega da papelada foi resultado em parte da hesitação de Thomas, que se sentiu frustrado e sabotado pela secretária do DHS, Kirstjen Nielsen.

“A decisão em deixar o serviço federal após mais de 34 anos é doce e ao mesmo tempo amarga, mas a minha família tem se sacrificado muito para que eu sirva e é hora de focalizar neles”, disse Homan por meio de um comunicado.

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