A arte que sobe pelas paredes
Jo começou a pintar ainda criança, usando suas bonecas como modelo. “Sempre gostei de retratar pessoas e minha mãe percebeu que eu tinha jeito para a coisa. Ela me incentivou muito”, lembra a artista, que ainda na infância e adolescência se matriculou em vários cursos na área. O dom artístico teve a ver também com o pai e a irmã, ambos escritores.
Mais tarde, quando ingressou na universidade, a brasileira optou pela curso de comunicação visual, pois achava que poderia ingressar numa carreira mais promissora em design de produtos. “Mas não dá para lutar contra as suas aptidões”, destaca Jo, que abandonou o estágio numa agência de publicidade e voltou para as artes plásticas.
Hoje ela está feliz e realizada com suas pinturas decorativas, mas faz planos para produzir mais quadros. “Quero retomar o lado mais artístico, participar de exposições, mostrar meus trabalhos em galerias. Mas não posso reclamar do que Deus tem me reservado”, afirma Jo, que produz tanto murais para ambientes adultos como para festas e quartos de crianças. Nesse sentido, ela aconselha aos brasileiros que muitas vezes abandonam seus projetos no meio do caminho: “Vale a pena perseguir os sonhos”, garante.