Na quarta-feira (30), a Suprema Corte dos EUA deu luz verde à proposta do governador republicano da Virgínia, Glenn Youngkin, de remover os cidadãos não americanos das listas de eleitores do estado.
A decisão, aprovada por uma grande maioria dos juízes, bloqueia uma decisão anterior de um juiz federal que suspendeu a iniciativa projetada pela Virgínia, exigindo que cerca de 1,600 eleitores, identificados como não cidadãos em suas carteiras de habilitação, fossem colocados de volta nas listas.
“Os virginianos poderão votar no dia da eleição sabendo que as urnas são justas, seguras e livres de interferência politicamente motivada”, disse o governador Glenn Youngkin em uma declaração na quarta-feira.
Isso ocorre depois de o governo Biden processar a Virgínia com base no fato de que alguns eleitores poderiam ser removidos “injustamente”, de acordo com o atual governo, das listas apenas 90 dias antes da eleição presidencial de 5 de novembro.
A Constituição dos EUA estipula claramente que somente os cidadãos americanos podem votar nas eleições presidenciais.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os eleitores não registrados – aqueles que não têm cidadania americana – não são elegíveis para votar. Muitas dessas pessoas conseguiram alterar os resultados da eleição de 2020, na qual Joe Biden “venceu” com muita dúvida.