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S&P 500 e Dow atingiram recordes após o Fed cortar as taxas 

Essa redução é positiva para a aposentadoria dos trabalhadores

Wall Street teve um dia de glória, com as ações tendo valorizações substanciais, com destaque para Tesla, Meta e Apple (Foto: Nameless_1/Flickr)
Wall Street teve um dia de glória, com as ações tendo valorizações substanciais, com destaque para Tesla, Meta e Apple (Foto: Nameless_1/Flickr)

As ações dos EUA deram um salto na quinta-feira (19) após a decisão do Federal Reserve de efetuar um corte de 50 pontos-base nas taxas de juros.

O Dow Jones Industrial Average fechou acima de 42,000 pela primeira vez, encerrando o dia com alta de 1.3%, em um recorde de 42,025.19. O S&P 500 também encerrou o dia em alta recorde pela primeira vez desde julho, fechando em alta de 1.7%, em 5,713.64. O composto Nasdaq também registrou ganhos, encerrando o dia com alta de 2.51%.

O aumento ocorre depois de o Fed ter anunciado na quarta-feira (18) um corte de meio ponto na taxa de juros, seu primeiro corte em quatro anos. O banco central espera meio ponto em cortes adicionais ao longo do restante do ano, um sinal de confiança no mercado de trabalho.

“Os mercados gostam de cortes nas taxas, especialmente os grandes quando a economia está forte”, disse Jamie Cox, sócio-gerente do Harris Financial Group, em um comunicado por email.  

Oito dos 11 índices setoriais do S&P 500 subiram, e as ações de tecnologia tiveram alguns dos ganhos mais significativos. A Apple encerrou o dia com alta de 3.7%, a Meta com alta de 3.9% e a Tesla com alta de 7.4%.

O desempenho de Wall Street é uma notícia bem-vinda para os investidores que guardam dinheiro em contas de poupança para aposentadoria.

Conforme o USA TODAY informou anteriormente, o S&P 500 é considerado um dos melhores indicadores da saúde de Wall Street. Quando o índice de referência sobe, as aposentadorias – 401 (k)s – dos americanos também tendem a subir.

“Esta é uma excelente notícia para todos nós que economizamos para a aposentadoria”, disse Quincy Krosby, estrategista-chefe global da LPL Financial. Embora futuros recuos e surtos de volatilidade sejam esperados, “no geral, historicamente, o caminho para os mercados é mais alto”.  

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