DA REDAÇÃO – Os elementos centrais do acordo sobre um segundo pacote econômico para ajudar a população durante a pandemia de covid-19 apareceram: Do total de $900 bilhões, mais de $300 bilhões vão para as empresas; um bônus federal de $300 por semana será destinado aos desempregados; o cheque-estímulo de $600 será pago em uma única vez para indivíduos adultos; e outros milhões irão abastecer fundos de distribuição de vacinas; dinheiro para inquilinos com aluguéis atrasados, escolas e serviço postal.
“Queremos cair na política como sempre e deixar as negociações perderem força? perguntou o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, do partido Republicano. “Ou, por outro lado, depois de meses de inação, queremos agir rapidamente e fazer um projeto que pode rapidamente passar em lei?”
Os detalhes ainda estão sendo acertados, mas $25 bilhões para ajudar inquilinos a pagarem o aluguel e custear despesas básicas de sustento e $10 bilhões para os serviços postais (UPS), também estão garantidos. Uma previsão de recursos de $160 bilhões para equilibrar os orçamentos dos governos estaduais e locais foi retirada do plano.
A inclusão de cheques-estímulos de $600 foi feita a pedido do senador Bernie Sanders, que ainda está descontente com o pacote.
“Tudo o que está nesse pacote é vitalmente necessário”, disse Sanders na quarta-feira. “O problema é que se trata de um pacote muito menor do que o país precisa neste momento de desespero econômico.”
A pressão por um acordo é intensa. Os benefícios do desemprego terminam em 26 de dezembro para mais de 10 milhões de pessoas. Muitas empresas mal conseguem sobreviver após nove meses de pandemia. E o dinheiro é necessário para distribuir novas vacinas que finalmente oferecem esperança de retornar o país a uma aparência de normalidade.
O acordo iminente segue os esforços de um grupo bipartidário de legisladores comuns para encontrar um meio-termo entre um projeto de lei de $2,4 trilhões dos Democratas e uma medida do Partido Republicano de $500 bilhões.
A votação do projeto de estímulo de $900 bilhões deve começar na próxima semana começando na Câmara dos Deputados antes de seguir para o Senado e então, se for aprovada nas duas Casas Legislativas, para a mesa do presidente Donald Trump para assinatura.