O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou na segunda-feira (5) que adicionou os atores Sean Penn, Ben Stiller e mais seis senadores dos EUA à sua crescente lista de figuras públicas que agora estão proibidas de entrar no país.
A medida ocorre no momento em que a invasão da Ucrânia pela Rússia dura 194 dias.
“As ações hostis das autoridades americanas, que continuam seguindo um curso russofóbico, destruindo os laços bilaterais e aumentando o confronto entre a Rússia e os Estados Unidos, continuarão sendo rechaçadas resolutamente”, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Entre aqueles que agora estão proibidos de entrar na Rússia “de forma permanente” estão a secretária de Comércio dos EUA Gina Raimondo e os senadores Mark Kelly, D-Ariz.; Kevin Cramer, R-N.D.; Michael Rounds, R-S.D.; Kyrsten Sinema. , D-Ariz.; Rick Scott, R-Fla., e Pat Toomey, R-Pa.
Existem agora 1.073 nomes no total no que a Rússia chama de “lista de indesejáveis”.
“Esta é uma guerra diplomática com os alvos sendo funcionários do governo, executivos de negócios e indivíduos de alto perfil, em vez de instalações militares, e as armas são sanções econômicas e restrições de viagem, em vez de bombas e mísseis”, disse Rebekah Koffler, presidente da Doctrine & Strategy Consulting, ex-oficial de inteligência focada na Rússia e na Eurásia e autora de “Putin’s Playbook: Russia’s Secret Plan toDefeat America”, disse à Fox News Digital.
“É em grande parte simbólico neste momento. As sanções da Rússia não estão afetando muito porque poucos cidadãos dos EUA gostariam de viajar para a Rússia ou fazer negócios com Moscou”, acrescentou.
“As sanções dos EUA à Rússia também não produziram o efeito desejado: elas não mudaram o comportamento de Putin, não pararam a guerra da Rússia na Ucrânia, não produziram um efeito devastador na economia russa”, disse Koffler.