Por meio de uma declaração publicada no site do seu Ministério das Relações Exteriores, a Rússia ameaçou retaliar os países que estão enviando armas e outros equipamentos militares para a Ucrânia. “Países e organizações envolvidas (…) serão responsáveis por todas as consequências de suas ações no contexto da operação militar especial em curso. Eles não podem compreender o nível de perigo das consequências”, alertou o documento. No sábado (26), o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou $350 milhões em assistência militar à Ucrânia. O pacote inclui verba para compra de armamentos e equipamentos contra ameaças aéreas.
Ontem, o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, anunciou o envio de caças para a Força Aérea ucraniana. Finlândia, República Tcheca, Suíça, Noruega e Alemanha também se empenharam para fortalecer a resistência à invasão ordenada por Putin. Nesta segunda-feira (28), líderes da Ucrânia e Rússia tiveram um primeiro encontro para tentar firmar um acordo de paz. Mas as tratativas falharam e um novo encontro deve acontecer nos próximos dias.
Logo após a reunião, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, fez um apelo para que seu país seja incorporado à União Europeia. Atitude que foi aplaudida pelo governo americano.”O objetivo do terror é nos quebrar, é quebrar a nossa resistência'”, afirmou Zelensky em vídeo publicado em redes sociais.