O trabalho remoto tem possibilitado às pessoas trabalhar de qualquer lugar, inclusive em cruzeiros marítimos. No entanto, um dos gargalos nas viagens é o acesso à internet, que fica restrito ao serviço oferecido internamente e é cobrado por dispositivo, portanto, passageiros que precisam conectar mais de um aparelho ao mesmo tempo precisam pagar por uma segunda conexão. Para driblar a situação, algumas pessoas optavam pelo uso de roteadores de viagem para acessar múltiplos dispositivos sem precisar adquirir outra linha.
Essa prática levou a Royal Caribbean a proibir o uso de roteadores de viagem e a confiscar os equipamentos dos passageiros, que consideram a decisão excessiva. Eles argumentam que a qualidade da internet nos navios nem sempre é ideal, e que o uso do aparelho visava a melhoria na transmissão de dados, fundamental para quem precisava participar de reuniões de trabalho ou acessar sistemas corporativos durante a viagem.
A companhia justifica que a medida visa reforçar suas políticas de segurança cibernética, prevenindo possíveis crimes eletrônicos e garantindo que o sistema de conexão da empresa não seja vulnerável a acessos não autorizados. Para a Royal Caribbean, a restrição dos roteadores não é apenas uma questão de controle de uso de dados, mas também uma tentativa de proteger a infraestrutura digital do navio.