Questionado sobre a marca, Rogério Ceni afirmou que não faz distinção entre as 590 vitórias conquistadas ao longo da carreira. “Todas são especiais”, disse ele na saída do gramado do Morumbi, depois de ver a equipe reassumir a vice-liderança do Campeonato Brasileiro a sete rodadas do fim da competição. Focado, o goleiro logo mudou de assunto e aproveitou para destacar a dificuldade da maratona que o São Paulo enfrentará nos próximos dias: Emelec, pela Copa Sul-Americana, no Morumbi, Criciúma, pelo Brasileirão, em Santa Catarina, Emelec de novo no Equador e Vitória em Salvador, tudo isso em onze dias. Com isso, explica o goleiro, fica difícil manter uma boa sequência de resultados.
“É preciso ter o maior número possível de jogadores à disposição, e assim vamos tentando segurar. Às vezes quem está em casa não entende o tempo que leva para fazer as viagens. Perde-se treinamento, tempo de descanso. Não tem essa de classe executiva, não”, disse. A sete rodadas do fim do campeonato, a equipe precisa tirar cinco pontos de diferença para o Cruzeiro. “Falo por experiência profissional: é muito difícil tirar cinco pontos em 21 que ainda temos em disputa. De qualquer forma, não podemos desistir. Temos que jogar sempre pela vitória, ou para sermos campeões ou para nos garantirmos no G4”, avaliou o goleiro.