DA REDAÇÃO – O maior espetáculo da Terra. O slogan das campanhas de marketing do Carnaval do Rio de Janeiro é apropriado. Afinal, além do desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí (Sambódromo), a Cidade Maravilhosa tem reunido uma multidão atrás dos blocos de rua. A expectativa este ano é que pelo menos 2 milhões de turistas visitem o Rio durante o feriado do Rei Momo, o que significa cerca de 7 milhões de pessoas na cidade, somados aí os foliões cariocas.
A Prefeitura está certa de que o número de 2020 vai superar o do ano passado, quando 1,7 milhão de pessoas visitaram o Rio no Carnaval. A rede hoteleira também está otimista e já conta com ocupação máxima nos cinco dias de folia, o que se traduz para lucros para outros segmentos também.
“Turismo, este é o nosso DNA, o principal negócio da cidade. E, também, gerar alegria, com muita responsabilidade e muita logística”, vibrou o presidente da Riotur, Marcelo Alves. O Rio, segundo ele, voltou a ser o destino prioritário do país, fruto de um trabalho de marketing eficiente e da redução dos índices de violência. “Além disso, o brasileiro tem evitado viajar para o exterior em função da alta do dólar. E não há melhor destino do que o Rio de Janeiro”, afirmou.
Em 2020, a prefeitura investirá R$ 100 milhões no carnaval. Desse total, R$ 16 milhões serão aplicados no Sambódromo, em operações de órgãos como a Riotur e Comlurb e na área de saúde. Os blocos também receberam investimentos e, até o momento, há 543 desfiles de rua já agendados, especialmente na zona sul e no centro. Os de maior destaque serão o Bloco da Preta, da cantora Preta Gil, e o Fervo da Lud, da cantora e compositora Ludmilla.