Quase uma década depois da ‘Great Recession’, a crise de 2008 que assolou os Estados Unidos e, claro, a Flórida, o número de moradores do Sunshine State vivendo na pobreza é o menor desde então. Os números são do U.S. Census Bureau que mostram que 14% da população vive com rendimentos considerados abaixo da linha da pobreza na Flórida. Os números são de 2017 e mostram que entre 2.8 e 2.9 milhões de pessoas vivam na pobreza no Estado.
Em 2009 (após a crise), 16.5% das pessoas viviam na linha da pobreza, 17% nos três anos seguintes, 16.5% em 2014, 15.7% em 2015 e 14.7% em 2016.
O Census Bureau mede a pobreza de acordo com os rendimentos da família, número de crianças e gastos com moradia. Uma família de quatro pessoas, incluindo duas crianças, é considerada abaixo da linha da pobreza se o rendimento anual familiar for de $24.848.
Mas só o fato de uma família estar acima dessa linha não quer dizer que ela viva bem. “Os curtos com saúde aumentaram, bem como os custos com moradia. O que realmente quer dizer viver na linha da pobreza”, questiona a pesquisadora e professora a Florida State University, especialista no assunto.
Ela ressalta que o índice de pobreza aumentou entre 2016 e 2017 para mães solteiras. Essas mães têm quatro vezes mais chances de viverem com baixo rendimento, do que o grupo de pessoas casadas com filhos.
A população negra é a maioria nessas estatísticas. “Estou feliz que o número diminuiu, mas minha preocupação maior são os grupos menores e mais vulneráveis”.
A maior parte da população da Flórida na linha da pobreza vive na região do panhandle. Putnam county perto de Gainesville tem o maior índice de pobreza do Estado, com 27.7%.
Já o condado de Sumter, a oeste de Orlando, tem o menor índice, com apenas 8.1% da comunidade abaixo da linha da pobreza. (Com informações do Sunsentinel).