Caminhoneiros canadenses pararam uma das principais pontes na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, causando congestionamentos, atrasos e caos na região. Os manifestantes estão realizando atos há duas semanas e, agora, estão bloqueando os principais acessos entre os dois países.
A razão para os protestos é a exigência que eles estejam completamente vacinados contra a covid-19 quando atravessarem a fronteira dos EUA com o país. Caso eles não queiram se vacinar, precisam ficar em casa de quarentena por duas semanas.
O movimento denominado “Freedom Convoy” (Comboio da Liberdade) pede o fim de medidas restritivas, incluindo o uso de máscaras e lockdowns.
Nesta sexta-feira (11), um prefeito de uma cidade perto da fronteira vai entrar com um pedido na Justiça para remover os caminhões do local.
O movimento se tornou um ponto de encontro global para quem é contra as restrições devido à covid, inspirando manifestações parecidas nos EUA, França, Austrália e Nova Zelândia. O prefeito de Ottawa declarou estado de emergência, e a polícia, em inferioridade numérica em relação aos manifestantes, caracterizou a ocupação como um “sítio”.
Segundo informações do governo, cerca de 90% dos caminhoneiros se vacinaram contra a covid, mas a minoria se uniu e está causando transtornos em diversas partes do país.
Especialistas temem que as manifestações atinjam o abastecimento de cidades que dependem dos serviços desses caminhoneiros, já que os manifestantes estão bloqueando as rotas de acesso.