Como seria passar um dia sem o trabalho dos imigrantes que hoje vivem nos Estados Unidos? Esta pergunta foi levantada pelo jovem Carlos Eduardo Espina, de 23 anos, criador do movimento Day Without Immigrants.
Na segunda-feira (14), Valentine’s Day, diversas cidades dos EUA registraram protestos contra a falta de políticas efetivas para proteger os imigrantes do País.
Espina tem 2.5 milhões de seguidores na rede social TikTok e lidera o movimento. A ideia do protesto – que foi registrado em Washington DC, Flórida, Pensilvânia, Texas e Califórnia – é mostrar o importante papel desempenhado pelos imigrantes nos EUA.
O jovem, que liderou os protestos em frente à Casa Branca, pediu que neste dia os imigrantes parassem de trabalhar e não comprassem nada.
“Este dia é simbólico e importante e é uma oportunidade de destacar a imensa contribuição de os imigrantes têm para a sociedade. Eles são sistematicamente excluídos das políticas públicas e a causa imigratória não é discutida como deveria nas universidades. Vejo colegas atendendo imigrantes gratuitamente e tentando cumprir o seu papel na sociedade. Estou aqui em solidariedade a todos os imigrantes que fazem parte da minha vida”, disse Arabi Hassan, estudante de Direito da Universidade de Harvard.