Os professores de química Terry David Baterman, 45 anos, e Bradley Allen Rowland, 40 anos, foram presos no Arkansas, suspeitos de vender metanfetamina para estudantes. Eles estariam usando o laboratório da Henderson State University, onde eram professores associados, para produzir a droga.
O caso está sendo chamado de “Breaking Bad da vida real”, numa referência ao seriado de TV no qual o professor de química Walter White começa a fabricar a substância para depois vendê-la, mudando radicalmente sua vida. A dupla foi descoberta após funcionários reclamarem de um forte cheiro vindo do laboratório de ciências O local foi fechado e os testes da empresa contratada para fazer a inspeção indicaram traços de cloreto de benzila, produto químico que pode ser usado para sintetizar a metanfetamina.
Um porta-voz da universidade afirmou que Bateman e Rowland estão em licença-administrativa. Se forem considerados culpados podem cumprir até 20 anos de prisão. O jornal universitário revelou que Rowland está sendo chamado de “Henderson’s Heisenber”, uma alusão ao apelido de White no seriado. Em uma entrevista antiga à publicação, ele contou ser fã da série por ela ter feito os “alunos se interessarem por química”.
No Brasil, professor é afastado por ensinar palavrões
Um professor de 6ª série de Brasília foi afastado depois de ensinar aos seus alunos – crianças de 11 anos de idade, em média – palavrões e expressões relativas à prática sexual. O objetivo da aula, segundo o ‘mestre’ Wendel Santana, era fornecer conteúdo para um trabalho de redação sobre sexo anal e anal, e muitas das palavras grosseiras escritas no quadro-negro não eram sequer conhecidas dos estudantes.
O caso gerou revolta dos pais, que só souberam do que aconteceu porque algumas crianças fotografaram e filmaram a aula. Além de pedirem a demissão do professor por conduta inapropriada, os responsáveis foram à polícia para registrar queixa contra Wendel, que tem 25 anos. No boletim de ocorrência consta que o professor ministrou aula com conteúdo e palavreados completamente inadequados e fora do currículo escolar.
“Aquilo não era educação sexual, mas sim pornografia. Foi uma coisa vulgar e crianças nesta idade não merecem passar por isso”, lamentou uma das mães, Vanessa Damares, que é corretora de seguros. A Secretaria de Educação do Distrito Federal disse que vai rescindir o contrato do professor, que é temporário, e os estudantes receberão apoio do Serviço de Orientação Educacional.