O presidente Joe Biden começou cedo o trabalho. Logo após a cerimônia de posse, nesta quarta-feira (20), Biden assinou no Salão Oval da Casa Branca 17 ordens executivas com efeito imediato. A maioria dos decretos são promessas de governo e reversões de políticas assinadas pelo governo anterior em questões imigratórias e ambientais.
Além dos decretos, o presidente assinou vários memorandos e instruções para os diversos departamentos federais, e anunciou os primeiros passos que vai tomar no combate à pandemia do coronavirus. “Não há dia melhor para começar que hoje”, disse o presidente aos repórteres no Salão Oval. “Vou começar por cumprir com as promessas que fiz ao povo americano”.
Os decretos foram se seguindo: com uma canetada atrás da outra, Biden suspendeu a construção do muro na fronteira com o México, derrubou o veto à entrada de cidadãos provenientes de países majoritariamente muçulmanos e deu especial atenção a medidas progressivas nas questões ambientais e de diversidade racial bloqueadas pelo governo Trump.
Biden assinou também o retorno dos EUA ao Acordo de Paris, que rege as políticas climáticas, descartou o rompimento do país com a Organização Mundial de Saúde, defendido pelo governo anterior, e anunciou que o dr. Anthony Fauci, o especialista nacional em infectologia, será o interlocutor dos EUA com aquela entidade internacional. Foi assinada também a obrigatoriedade do uso de máscara nas repartições públicas federais.
Na área de ajuda econômica, Biden assinou decreto estendendo a moratória nos despejos e execuções hipotecárias (foreclosures) até 31 de março, e estendeu também a isenção de pagamentos de dívidas de créditos estudantis até o dia 30 de setembro.