O prefeito da cidade de New York, Eric Adams, fez duras críticas ao presidente Biden, na semana passada, acusando o democrata de “destruir NYC” com suas políticas de imigração. “O governo federal virou as costas para New York e todos os serviços da cidade agora sofrem pela crise dos requerentes de asilo”, falou Adams em coletiva de imprensa. “Essa é uma das maiores crises humanitárias que esta cidade já experimentou”, afirmou.
Segundo o prefeito, nos últimos oito meses, a cidade gastou $ 817 milhões para lidar com o aumento de imigrantes – muitos deles chegam de ônibus sob um esquema arquitetado pelos governadores do Texas, da Flórida e do Arizona, para pressionar democratas a passar leis de imigração mais duras.
De acordo com o New York Times, mais de 55 mil imigrantes chegaram à cidade desde a primavera de 2022. Perto de 35 mil estão sendo alojados pela cidade e recebendo serviços. Para lidar com o fluxo, a cidade abriu mais de 100 abrigos de emergência e oito centros humanitários. Em março, o prefeito anunciou a criação de uma nova agência para ajudar a coordenar a chegada de imigrantes.
Em discurso na sexta-feira (20), Adams colocou um preço no custo de cuidar do aumento de estrangeiros ilegais na cidade: “$ 1,4 bilhão neste ano fiscal, 2,8 no seguinte. Esses são os números”, disse. O prefeito, um dos poucos líderes democratas a criticar as políticas de imigração do atual governo, ordenou que as agências municipais cortem $ 4 bilhões de seus orçamentos nos próximos quatro anos para pagar pelo esforço humanitário em NYC.
