O agora ex-policial Derek Chauvin, do departamento de polícia da cidade de Minneapolis (MN), condenado por júri popular em abril pela morte de George Floyd, ouviu sua sentença na sexta-feira (25) do juiz Peter Cahill, que o condenou a 22 anos e meio de prisão pelos crimes de assassinato de segundo grau, assassinato de terceiro grau e homicído de segundo grau. Assassinato de segundo grau é quando há morte sem premeditação, ou seja, quando o assassino não tem intenção de matar até o momento do crime.
Chauvin matou Floyd em maio de 2020, durante uma operação policial onde imobilizou a vítima com o joelho sobre seu pescoço durante nove minutos, durante os quais Floyd implorou para que aliviasse a pressão porque não conseguia respirar. A expressão ‘I can’t breath’ (não posso respirar) virou lema para a comunidade afro-americana, mobilizada após os crime para protestar contra a violência policial.
Durante o julgamento, parentes e amigos de Floyd deram seu testemunho e pediram a pena máxima para Chauvin. O irmão da vítima Philonese, disse que essa era a única maneira de por fim à tragédia. Chauvin, por sua vez, depois de ouvir a sentença pediu desculpas à família e ofereceu condolências.
Chauvin é o primeiro policial branco de Minnesota condenado pelo assassinato de uma pessoa negra.