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Polícia Federal realiza operação ‘Fake Family’ para prender coiotes que atuam em MG

Além dos mandados de busca e de prisão, a Justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 5 milhões; quadrilha é acusada de formar falsas famílias com menores de idade para atravessar ilegalmente a fronteira

PF realiza operação Fake Family (Foto Divulgação PF)

A Polícia Federal do Brasil deflagrou na terça-feira, 22/3, a Operação Fake Family, para combater crimes de promoção de imigração ilegal para os Estados Unidos.

De acordo com a PF, a operação teve como alvo a região leste de Minas Gerais com objetivo de coibir um esquema de tráfico de pessoas, que acontecia nas cidades de Sardoá e Guanhães.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, todos expedidos pela Justiça Federal de Governador Valadares. A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 5 milhões e de apreensão de diversos veículos, imóveis e dinheiro.

A investigação aponta que os suspeitos criavam núcleos familiares falsos e  fraudaram documentos públicos – com alteração de dados como datas de nascimento, filiações etc. – com o objetivo de facilitar a entrada pela fronteira dos EUA com o México.

“A criação de falsas famílias tem o objetivo de tentar ludibriar as autoridades de imigração do país de destino, fazendo crer se tratar de famílias verdadeiras a migrar acompanhados de seus filhos menores de idade”, diz a PF em comunicado.

O grupo criminoso também utilizava documentos falsos para viabilizar a viagem de menores desacompanhados ou sem a autorização de ambos os pais. “Alguns pais e mães somente descobriam que seus filhos haviam deixado o país quando já haviam migrado ilegalmente, sem meios de revê-los ou visitá-los”, afirma a PF.

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