O mais importante navio de guerra da marinha russa, Moskva, afundou no Black Sea (Mar Negro), na noite desta quinta-feira (14). Segundo a TASS, agência de notícias estatal da Rússia, a embarcação que carregava 16 mísseis com alcance de pelo menos 700 quilômetros, explodiu. O Ministério da Defesa da Ucrânia assumiu o ataque e disse que o navio foi atingida por um míssil ‘Neptune ucranianos’. “Na zona operacional do Mar Negro, mísseis Neptune atingiram o cruzador Moskva, o carro-chefe da frota russa do Mar Negro”, disse o órgão em comunicado. A Rússia, entretanto, nega que a estrutura tenha sido impactada por um míssil lançado do país vizinho. O exército de Putin alega que um incêndio irrompeu no cruzador, fazendo com que as munições a bordo explodissem. A tripulação, cerca de 500 homens, foram resgatados e os militares tentaram rebocar Moskva até o porto, mas os graves danos causados pela explosão e o mar agitado fez com que afundasse por completo.
O que quer que tenha causado a destruição do navio, analistas consideram que a perda de Moskva atinge duramente a marinha russa, bem como o orgulho nacional, ao perder seu navio mais importante que começou suas operações na era soviética, em 1983, e esteve presente em importantes momentos da trajetória bélica do país. Conhecido como “assassino de porta-aviões”, a embarcação possuía sistemas de defesa aérea capazes de proteger a esquadra de ataques aéreos. A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura 50 dias.