DA REDAÇÃO (com G1) – O crescimento econômico dos Estados Unidos freou com força e atingiu o ritmo mais lento em dois anos, com os gastos do consumidor enfraquecendo e o dólar forte continuando a afetar as exportações, informa reportagem publicada pelo portal G1.
No primeiro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou 0,5%, em dados anualizados, segundo divulgou o Departamento do Comércio do país, em sua primeira estimativa. Nos três últimos meses do ano passado, o avanço havia sido bem maior, de 1,4%.
O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, de acordo com a agência Reuters. A estimativa era de que o PIB cresceria a uma taxa anual de 0,7%.
A divulgação do PIB no Brasil e em diversos outros países considera um cálculo diferente, no qual a atividade econômica do período é comparada com o trimestre imediatamente anterior. Por este critério, o PIB dos EUA cresceu 0,12% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2015.
Conforme informou o Departamento do Comércio, o aumento do PIB no primeiro trimestre refletiu as contribuições positivas de gastos do consumidor, investimento fixo residencial e os gastos do Estado e dos governos locais.
A economia também foi afetada pelo petróleo barato, o que tem prejudicado os lucros de empresas de serviços petrolíferos como a Schlumberger e a Halliburton, resultando na contração mais rápida dos gastos empresariais desde o segundo trimestre de 2009, quando a recessão estava terminando.
Quase todos os setores da economia enfraqueceram no primeiro trimestre, sendo o mercado imobiliário o único ponto positivo.
A desaceleração do crescimento deve ser temporária, dado o mercado de trabalho robusto. Os pedidos de auxílio-desemprego estão próximos da mínima de 43 anos e a criação de postos de trabalho atingiu a média de 209 mil por mês no primeiro trimestre.