Em meio à crise dos combustíveis, petroleiros organizam uma greve nacional “de advertência“. A paralisação de 72 horas será a partir de 4ª feira (30). A mobilização é liderada pela FUP (Federação Única dos Petroleiros) e sindicatos filiados.
Segundo nota da Federação, a categoria vai parar pela queda do preço do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente da estatal Pedro Parente. Em nota, culpam o executivo por, com o aval do presidente Michel Temer, ter mergulhado o país “numa crise sem precedentes”.
A categoria afirma que a atual política de reajuste dos derivados de petróleo é reflexo do maior desmonte da história da estatal. A FUP diz que “repudia enfaticamente mais esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata das tropas militares das nas instalações da Petrobras.”
Os trabalhadores indicam que a paralisação será alerta para a greve por tempo indeterminado já aprovada pela categoria.
Os petroleiros prometem fazer novos atrasos e cortes de rendição nas quatro refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam (BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e Fafen Bahia.