A confiança do consumidor na Flórida (em inglês, “sentiment”) caiu 6,6 pontos em março, chegando a 78,1, marcando a segunda queda consecutiva. Esse declínio reflete uma tendência nacional, já que a confiança também caiu em todo o país. O impacto foi mais forte entre os floridianos com renda anual superior a 50 mil dólares, que demonstraram maior pessimismo sobre o futuro econômico.
O diretor do Programa de Análise Econômica da University of Florida, Hector H. Sandoval, apontou que a queda na confiança é influenciada por uma série de fatores, incluindo a queda das bolsas de valores, preocupações com tarifas, inflação e demissões no governo. Além disso, a decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros estáveis, com projeções de crescimento econômico mais lento, tem contribuído para o cenário de incerteza.
Os floridianos estão mais cautelosos em relação às compras, com a maior queda registrada nas intenções de adquirir itens de grande porte para o lar, como eletrodomésticos. Esse comportamento reflete uma mudança no consumo, que pode afetar setores como o varejo e a hospitalidade, que dependem de gastos não essenciais.
Com as expectativas econômicas negativas, especialmente em relação à situação financeira pessoal no próximo ano, muitos floridianos estão adotando comportamentos financeiros mais cautelosos. Sandoval prevê que a confiança do consumidor continue fraca nos próximos meses, à medida que a incerteza econômica persiste.
Com informações da UF News.
