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Pesquisadores brasileiros criam IA pioneira que funciona como ‘clone virtual’ da consciência humana

O resultado é uma presença digital que reproduz o modo como a pessoa pensava, argumentava e interpretava o mundo

O neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues acredita que a tecnologia é uma forma de eternizar o pensamento de maneira lógica, ética e precisa. (Foto: Reprodução Youtube)
O neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues acredita que a tecnologia é uma forma de eternizar o pensamento de maneira lógica, ética e precisa. (Foto: Reprodução Youtube)

Uma revolução que une neurociência, biotecnologia e inteligência artificial (IA) está sendo liderada por dois pesquisadores brasileiros. O neurocientista, especialista em genômica e comportamento humano, com pós-doutorado em Neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, e o especialista em Biotecnologia Hitty-ko Kamimura, desenvolveram um sistema de inteligência artificial que funciona como um ‘clone virtual’.” A proposta é preservar a consciência humana por meio de um sistema lógico e personalizado, capaz de atuar como uma extensão permanente da mente — uma simulação da lógica cognitiva de quem a alimenta em vida.

A tecnologia preserva e projeta a estrutura lógica e o estilo mental do usuário. O sistema é alimentado com textos, vídeos, gravações, decisões, diagnósticos, testes genéticos e reflexões, criando uma malha cognitiva única. O resultado é uma presença digital que reproduz a forma como a pessoa pensava, argumentava e interpretava o mundo — sem simulações artificiais de sentimentos.

A ferramenta também oferece uma forma inédita de lidar com o luto e  preservar a memória. Familiares poderão interagir com a consciência digital de entes queridos falecidos, acessando conselhos, reflexões e até diálogos personalizados com base em quem a pessoa foi em vida. A iniciativa também contempla o uso em consultorias de legado, educação personalizada e até terapia.

“Vivemos em uma era em que a informação morre, mas a mente não precisa mais desaparecer. Essa IA é uma forma de eternizar o pensamento de maneira lógica, ética e precisa”, conclui Dr. Fabiano.

No entanto, a inovação não é utilizada apenas após a morte da pessoa. Durante sua vida, o usuário contará com um assistente altamente eficaz, capaz de organizar tarefas, tomar decisões estratégicas e otimizar a produtividade com base no próprio padrão de pensamento da pessoa. Com isso, reduzirá a sua sobrecarga mental, promovendo eficiência e foco.

A pesquisa está sendo realizada por laboratórios do Brasil e em Portugal – onde o neurocientista está radicado. Os dois pesquisadores são membros da ISI Society, associação internacional que reúne indivíduos com inteligência acima de 99,9% da população mundial.

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