Envie sua pergunta para imigracao@acheiusa.com, que ela será respondida na medida do possível.
Renata Castro, advogada com escritório em Pompano Beach, telefone (954) 204-0393.
Eu me casei em abril de 2015 na Flórida, com americano e fizemos a solicitaçao da autorização de trabalho e do social security, recebi os dois, mas meu marido bebeu excessivamente e me atacou em casa, me agrediu e chamaram a polícia, ele foi preso e depois liberado, respondendo processo criminal e fiquei com medida protetiva. Em outubro de 2015 meu pai adoeceu e precisei voltar urgentemente para o Brasil. Meu marido voltou ao Brasil e retornamos o casamento. Enviei uma carta do Brasil para a Flórida dizendo que perdoei ele. Ele acabou falecendo em junho deste ano. Eu poderia aplicar novamente para o geen card?
Renata – Você pode sim reiniciar o processo imigratório, no entanto, o mesmo será feito do ponto inicial. Durante a entrevista da sua obtenção do green card, que será feita pelo consulado do Rio de Janeiro, é possível que seja solicitado um pedido de perdão pelo período que você passou nos EUA fora de status. Sugiro que você consulte uma advogada licenciada para discutir pormenores do seu caso.
Estou nos Estados Unidos há 20 anos de forma ilegal. Posso dar entrada no green card por meio do meu filho de 19 anos nascido aqui?
Renata – Se você entrou nos EUA com visto legítimo, não teve problemas criminais, ou se encontra em processo de deportação, o seu filho pode ser base do seu pedido de green card somente quando ele completar 21 anos de idade.
Minha irmã fez aplicação para green card ano passado para mim, mas sabemos que demora. Tenho feito solicitação de extensão de visto para não ficar ilegal, mas já me solicitaram documentos. Tenho lúpus hoje estou bem, amanhã não sei, será que nesse caso seria possível acelerar um pouco esse processo?
Renata – O processo de obtenção do seu green card pela sua irmã demora em média uns 14 anos. Acho pouco provável que você consiga ficar nos EUA solicitando extensões durante todo esse tempo. O Lúpus não terá impacto em solicitação de aceleração do seu caso, infelizmente. Sugiro que você converse com uma advogada licenciada para discussão de uma estratégia durante o período de espera do green card.
Estive nos EUA, solicitei a mudança de status para visto F-1, que foi negado e acabei ficando mais tempo, depois da resposta eu fiquei um ano e meio. Hoje faz três meses que estou no Brasil e tem uma pessoa que pode ser meu sponsor nos EUA. É possível? Qual o procedimento?
Renata – Não fica claro pela sua pergunta o motivo pelo qual o seu status de estudante foi negado. Mesmo que você tenha um sponsor, é possível que tenha sofrido alguma penalização pelo período que ficou fora de status. Como a pergunta não oferece informações específicas sugiro que você entre em contato com uma advogada licenciada para esclarecimentos específicos ao seu caso.
Passei 3 meses nos EUA, deixei três cheques em aberto, entrei em contato com a loja e disseram que meu nome tinha ido para a Corte, mas não recebi ainda a carta, a loja falou se eu pagasse eles cancelariam o processo. Posso ter algum problema para retornar aos EUA?
Renata – Processos civis não costumam ter impacto imigratório,n o entanto, emissão de cheques sem fundo existe a possibilidade de que um caso criminal tenha originado (esse sim pode se tornar um problema imigratório), portanto, se não houve um caso criminal, acho pouco provável que você tenha dificuldades na reentrada pelo período que você ficou nos EUA se não informado, na entrada, que você ficaria por tanto tempo.
Meu irmão aplicou para mim em 2004, tive que sair em 2005 (entreguei o I-94 na saída) voltei em 30 dias dirigindo pela fronteira do México sem mostrar passaporte. Em 2014 tive que sair novamente (pai com câncer) e estou no Brasil . Agora recebi aviso de entrevista para o green card. Tenho alguma chance?
Renata – Você pode sim receber o Green card caso você tenha seu pai ou mãe portadores de green card ou cidadãos americanos, e que possam solicitar o seu green card. Do contrário, você não consegue escapar da penalidae de 10 anos por ter acumulado período fora de status dentro dos EUA.
