Dúvidas dos Leitores Imigração em Dia

Pergunte ao advogado: as dúvidas de imigração dos leitores

Imigração em Dia

Envie sua pergunta para imigracao@acheiusa.com, que ela será respondida na medida do possível.

Ludo Gardini, advogado com escritório em Pompano Beach (FL), telefone (855)337-8440.


Estou nos EUA há 8 meses, já tinha vindo outras vezes como turista. Mas dessa vez fiquei. Infelizmente, fui parada por um policial e como não tenho carteira de motorista daqui, ele me mandou para a Corte. Gostaria de saber se posso voltar para o Brasil antes da Corte. Se eu comparecer à Corte, quais são as minhas chances de ser deportada? E caso eu volte pro Brasil por vontade própria, quais são as minhas chances de conseguir entrar novamente nos EUA. Meu visto de turista venceu há 2 meses.

Gardini – Eu recomendo você a se apresentar na Corte, caso você decida não ir, um mandado de prisão será emitido para você. Isso não deveria causar problemas com a imigração, mas como regra, todo mundo que esta indocumentado no país corre um certo risco de ter problemas com a imigração.  Se você retornar ao Brasil e deixar sua corte de trânsito/criminal em aberto é muito provável que você não conseguirá entrar nos EUA novamente, pois haverá um mandado de prisão em seu nome.

Eu estou nos EUA, eu vim com o visto de turista, eu estou noiva de um americano e vamos nos casar no final de maio/2017 e em seguida daremos início ao processo de legalização. Eu tenho uma filha de 20 anos e 3 meses, ela é solteira, sem filhos e faz faculdade. Existe a possibilidade de o meu marido incluí-la junto com o meu processo na mesma petição?

Gardini – Não, como o casamento ocorrerá e sua filha já tem mais de 18 anos ela não poderá ser peticionada pelo seu futuro marido. Assim que você receber o green card você poderá aplicar para ela.

Gostaria de voltar aos Estados Unidos, morei oito anos ilegal na Flórida e já se passaram 15 anos. Ficaram dívidas para trás. É possível entrar novamente sem ter problemas com a imigração?

Gardini – Como você já cumpriu o castigo de 10 anos fora dos EUA você teria a possibilidade de tentar o visto novamente, isso não quer dizer que o consulado americano vai te conceder o visto, pois o mesmo não é um direito e sim um privilégio. Com referência à dívida deixada para traz isso poderia trazer complicações para obtenção do visto, pois não se sabe se a falta de pagamento gerou um processo judicial e eventualmente um mandado de prisão civil.

Tenho 19 anos, meu pai é americano e reside no Brasil, morou nos Estados Unidos por 10 anos, eu gostaria de dar entrada em meu greencard, para que possa ir morar na América. Qual o procedimento?

Gardini – Contrata o nosso escritório Tel. 855-337-8440. A questão de cidadania é mais complicada, pois lida com datas especificas para a mudança da lei, para uma referencia detalhada de uma olhada na tabela do site da própria imigração. https://www.uscis.gov/us-citizenship/citizenship-through-parents  

Meu marido viveu 16 anos nos EUA, tinha permissão para trabalhar e vinha sempre ao Brasil, e não tinha problema para retornar aos EUA (ele tinha visto de trabalho). Mas, infelizmente, ele ficou no Brasil por 9 meses e quando foi retornar aos EUA o visto dele foi negado. Ele não foi deportado e nem teve problemas judiciais e muito menos com o imposto de renda. O senhor acha que ele deve tentar tirar o visto novamente como turista ou tentar um visto de trabalho? Ele é pastor/capelão e trabalhou num presídio da Flórida.

Gardini – Isso vai depender do visto de trabalho que ele tinha e o tipo de visto que ele quer deveria ser de acordo com o que ele quer fazer dentro dos EUA. Se ele quer fazer só turismo ele deveria tentar um visto de turista, se ele quer vir trabalhar ele deveria tentar um visto de trabalho

Morei nos Estados Unidos de 1992 até 1995, tive uma filha americana que hoje tem 21 anos prestes a completar 22 anos, ela mora aqui no Brasil. Como posso fazer para pedir green card por “immediate relatives”? O fato dela viver no Brasil atrapalha?

Gardini – O fato dela residir no Brasil vai dificultar o caso no sentido que ela terá que usar um sponsor que pague os impostos aqui nos EUA e tenha a capacidade de poder ser o sponsor. Fora esse inconveniente o processo deveria ser igual e não muito complicado.

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